Fazia frio, era uma daquelas tardes cinza de maio. Ela sentada na areia quase nua encarava o vaivém inquieto das ondas deixando o vento lhe acariciar o rosto com seu cabelo.
Como uma criança que cobre a cabeça para que o monstro não a veja, ela fugia de si mesma e procurava abrigo ali, sozinha.
Como uma criança que cobre a cabeça para que o monstro não a veja, ela fugia de si mesma e procurava abrigo ali, sozinha.
Só pra deixar registrado aqui o quanto a cena desse texto me encantou.
ResponderExcluirAdoro a possibilidade de deixar uma tarde cinzenta assim tão linda, tão tristemente linda...
Me lembrou o seu livro (o que você ganhou da Leila):}
ResponderExcluirhttp://dwski.blogspot.com.br/2011/09/reve.html
ResponderExcluirO segredo da criatividade é saber esconder suas fontes
ResponderExcluir